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A advogada Valdenice Gomes Celestino Soares, de 53 anos, foi assassinada com mais de 10 tiros de pistola na manhã desta segunda-feira (3) na cidade de Paulistana, localizada a 430 quilômetros de Teresina. O principal suspeito do crime é o irmão da vítima, com quem teria se desentendido recentemente por conta de uma herança.
O crime ocorreu por volta das 9h40, na localidade Jorge, zona rural de Paulistana. Segundo informações da Polícia Militar, Valdenice estava na companhia de duas pessoas em sua propriedade quando o irmão, armado, chegou e iniciou uma discussão com ela. O tenente-coronel França, comandante do 20º Batalhão da PM, relatou que a advogada estava finalizando a construção de uma cerca de arame quando foi abordada pelo irmão. "Houve uma discussão entre os dois, e, em seguida, o irmão atirou nela diante das testemunhas que estavam no local", explicou o oficial. A vítima foi atingida por mais de dez disparos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
Após o crime, as polícias Militar e Civil iniciaram uma busca intensiva para localizar o suspeito, que fugiu do local. As autoridades ainda não conseguiram capturá-lo, mas seguem trabalhando para prendê-lo o mais rápido possível. A motivação do assassinato está sendo investigada, com foco no desentendimento familiar envolvendo questões de herança.
Valdenice Gomes Celestino Soares era uma profissional altamente respeitada e atuava como assessora jurídica da Prefeitura de Paulistana. Sua morte causou grande comoção na cidade e no meio jurídico local. A Ordem dos Advogados do Brasil, secção Piauí, emitiu uma nota lamentando o trágico ocorrido e destacando o impacto de sua perda para a classe.
Em solidariedade à família e à comunidade local, a Prefeitura de Paulistana decretou luto oficial de três dias. A administração municipal descreveu Valdenice como uma "profissional exemplar, dedicada e humana", ressaltando sua contribuição significativa para o município e para a área jurídica.
O caso segue em investigação, e as autoridades aguardam a prisão do irmão suspeito, que, de acordo com a polícia, pode estar escondido em alguma área rural ou em cidades vizinhas. A comunidade de Paulistana aguarda respostas e justiça pelo assassinato de uma das suas profissionais mais dedicadas.
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