Wellington Dias descarta cortes no MDS e destaca economia bilionária com fiscalização e crescimento econômico

Em entrevista concedida ao Jornal do Piauí nesta quinta-feira (13), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT), negou veementemente que a pasta sofrerá restrição orçamentária. Segundo ele, o ajuste financeiro decorre da melhoria nos índices de redução da pobreza e do rigoroso combate a fraudes nos programas sociais.

"Não se trata de um corte, mas sim do resultado positivo da fiscalização e da melhoria nos indicadores sociais. Seguimos garantindo que os recursos sejam aplicados de forma eficiente e para quem realmente precisa", afirmou Dias.

O ministro enfatizou que a revisão criteriosa dos pagamentos resultou na otimização do orçamento e na redução dos valores destinados ao pagamento dos benefícios. "Em 2023, conseguimos reduzir os gastos de R$ 175 bilhões para R$ 168 bilhões. Agora, prevemos uma economia adicional de aproximadamente R$ 7 bilhões", detalhou.

Outro fator que, segundo Wellington Dias, tem contribuído para o alívio financeiro do MDS é o crescimento econômico do país. Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 3,4%, impulsionando o mercado de trabalho e reduzindo o número de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

"Obtivemos o quarto maior crescimento econômico do mundo, e isso teve reflexos diretos na geração de empregos. Em um ano, 1,6 milhão de pessoas que estavam desempregadas conquistaram um contrato de trabalho formal. Desses, 98,8% eram beneficiários do CadÚnico e do Bolsa Família, o que mostra que os programas de inclusão estão funcionando", frisou o ministro.

Dias assegurou que nenhuma família será prejudicada e que os programas sociais continuarão atendendo quem realmente necessita. "Os recursos estão garantidos para a folha de pagamento do Bolsa Família, do Benefício de Prestacão Continuada (BPC) e de outras iniciativas sociais. O compromisso do governo é assegurar o direito de quem tem direito, dentro do que determina a legislação", concluiu.